segunda-feira, 16 de julho de 2012

Motos em circulação no Rio Grande do Sul cresceu mais de 35%


A frota de motocicletas tem aumentado anualmente no Estado. Nos últimos quatro anos, o número de motos em circulação no Rio Grande do Sul cresceu mais de 35%. Ao mesmo tempo, crescem também os índices de acidentes envolvendo motociclistas. Entre 2007 e 2011, condutores de moto com até três anos de carteira estavam envolvidos em 39% dos acidentes com morte no Estado. Em função de dados como esse, o Detran gaúcho está propondo regras mais rígidas para a formação de motociclistas.

Número de motos no RS cresceu 36% nos últimos 4 anos. 

Uma das mudanças previstas é o aumento no número de horas de aulas práticas, passando de 20 para 30 horas. Outra alteração prevista, segundo presidente do Detran, Alessandro Barcellos, é a realização de uma etapa do curso e da prova nas ruas e avenidas da cidade. Atualmente, elas acontecem em pistas de circuitos fechados. A proposta ainda prevê mudanças no Código de Trânsito Brasileiro e em resoluções do Conselho Nacional de Trânsito, como o acréscimo de roupas de proteção e a alteração na idade mínima para transporte de crianças em motos, que passaria de sete para dez anos.
O presidente do Sindicato dos Motociclistas do Estado, Valter Ferreira, aprova a iniciativa. Na próxima segunda-feira, a proposta será apresentadada aos diretores dos demais Dentrans do país. O objetivo é agregar sugestões, que serão levadas ao Departamento Nacional de Trânsito e ao Congresso.


Rodrigo Philipps / Agência RBS

terça-feira, 8 de maio de 2012

Dez coisas que todo motorista deveria saber sobre as motos


Saber sobre as motos


A Motorcycle Safety Foundation, fundação norte-americana para a segurança dos motociclistas, existe desde 1973 com o objetivo de tornar as ruas e estradas dos Estados Unidos mais seguras para as motocicletas.
Mantida pelos principais fabricantes do setor de duas rodas, a fundação, conhecida pela sigla MSF, oferece cursos para motociclistas e instrutores de moto escolas, além de promover campanhas para o público em geral.
Como o mês de maio antecede o verão no hemisfério norte, quando os motociclistas tiram suas motocicletas da garagem, a MSF o elegeu “o mês de cuidado com as motos”. Porém, diferentemente de nossos governantes que preferem proibir a educar, a fundação elaborou um guia para alertar os motoristas de que as motos estariam de volta às estradas. “É fato que os motoristas de carro e outros veículos são os culpados da maioria dos acidentes que envolvem motocicletas e outros automóveis”, afirmou Tim Buche, presidente da Motorcycle Safety Foundantion. “Justamente por isso decidimos criar essa campanha mirando os motoristas. Temos informações que podem salvar sua vida esteja você atrás de um guidão ou de um volante”, completou Buche. Tanto que, a MSF criou o site www.forcardrivers.com (para motoristas de carro) com dicas de segurança, vídeos e outros recursos para ensinar os motoristas como interagir e respeitar as motos no trânsito.
Além do vasto material disponível – em inglês – a MSF elaborou diretrizes para os motoristas. São 10 coisas que todo motorista de carro, ônibus e caminhão deveria saber sobre as motocicletas. Claro que o trânsito nos Estados Unidos é bem diferente da nossa realidade, porém algumas dicas são universais.
Não se trata de determinar quem está certo ou errado. Pelo contrário.

 O objetivo é um só: evitar acidentes.

Leia e pense a respeito.

1.   Dados indicam que mais da metade dos acidentes fatais com motos envolvem outro veículo
Na maioria das vezes, o motorista e não o motociclista está errado. Há infinitamente mais carros, picapes e caminhões do que motocicletas nas ruas. Alguns motoristas simplesmente não reconhecem a motocicleta – eles a ignoram (geralmente, sem querer);
2.   Devido a sua menor dimensão a motocicleta pode facilmente ficar escondida nos “pontos cegos” dos carros
Ou pode ainda ser confundida com objetos ou ficar disfarçada em fundos como árvores, cercas etc. Portanto, preste bastante atenção e olhe duas vezes antes de trocar de faixa ou entrar em um cruzamento.
3.   Uma motocicleta pode parecer que está mais longe do que realmente está
Também pode ser difícil determinar a velocidade de uma moto. Quando for virar ou entrar em uma pista, considere que a moto está mais perto do que parece.
4.   Muitas vezes os motociclistas diminuem a velocidade simplesmente reduzindo as marchas ou tirando a mão do acelerador
Portanto não acionam o freio e a luz de freio não se acende. Mantenha distância segura da moto a sua frente. Em cruzamentos, considere que motociclistas podem reduzir a velocidade a fim de evitar acidentes.
5.   Motociclistas frequentemente ocupam uma posição na faixa de rolagem para serem vistos mais facilmente
Ou para evitar sujeira da pista. Entenda que os motociclistas ocupam espaço na faixa com um propósito, não para serem folgados ou para se exibirem. Se a moto estiver no canto não divida a faixa de rolagem.
6.   Luzes indicadoras de direção
As setas, não se desligam automaticamente nas motos, portanto alguns pilotos (principalmente iniciantes) algumas vezes se esquecem de desligar as setas depois de uma curva ou de uma mudança de faixa. Antes de se antecipar, tenha certeza que a seta da moto indica a direção que ela vai seguir.
7.   Maneabilidade é uma das melhores características das motos
Principalmente em baixa velocidade e em vias bem pavimentadas, mas não espere que a moto seja sempre capaz de desviar do seu caminho ou sair da sua frente.
8.   A distância de frenagem de uma moto é praticamente a mesma de um carro
Porém pisos escorregadios tornam a frenagem complicada em motos. Mantenha distância segura atrás de uma moto porque nem sempre o motociclista pode parar de uma vez.
9.   Quando uma moto está em movimento
Veja além da motocicleta – veja a pessoa que está por baixo do capacete, pois pode ser seu amigo, seu vizinho ou até um parente seu.
10.       Se um carro colide em uma moto, bicicleta ou pedestre pode causar sérios danos
E até a morte. O motorista que causou o acidente provavelmente nunca se perdoará por isso.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Parabéns Diretoria da AMO-RS

Parabenizo a diretoria da AMO-RS pelo belo trabalho realizado em prol do motociclismo gaúcho.

Vilson, Lorena, Alexandre, Piti, Rudi, Daniel e toda a equipe fazem um trabalho elogiável, merecedor de confiança e mais apoio.

Não se intimidem nunca e não se abalem com criticas. Elas provêem dos incapazes de fazerem algo por alguém, principalmente para o Motociclismo!

Saudações a todos.

Leandro Balardin,
Amigo e Motociclista Sempre.

MOTOCICLISMO É LAZER OU LAZER É MOTOCICLISMO?


'Ser motociclista é ter um estilo de vida diferenciado, apaixonante, que exprime liberdade, amizade e diversão. Ser motociclista é curtir o prazer das estradas com os amigos, passear em grupo, formar tribos muito unidas. É saber viver com responsabilidade, ter consciência de que o chão é duro, alimentar uma cultura de respeito à vida, à moto e uma paixão para ser consumida como um gostoso lazer '.



..............MOTOCICLISMO É LAZER OU LAZER É MOTOCICLISMO? 
 ( Texto da equipe moto.com.Br)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

17 de agosto, Parabéns AMO-RS, 9 ANOS



‎9 Anos da AMO-RS (www.amo-rs.com.br)
Pela passagem do dia de hoje (17.08), transmito meu abraço, meu carinho, meu respeito a todos que fazem parte da história da AMO-RS.

Parabéns a atual diretoria que com muita galhardia, continua trabalhando em prol do motociclismo.

Fazer parte desta história é muito bom.

PARABÉNS A TODOS.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Prefeitura deve reparação pelo furto de moto em evento Municipal


A 9ª Câmara Cível do TJRS condenou o Município de Augusto Pestana ao ressarcimento pelo furto de uma moto. O autor da ação visitava uma feira de exposições, organizada pela prefeitura da Cidade, e teve seu veículo furtado dentro do estacionamento do parque onde ocorria o evento.
Na Comarca de Augusto Pestana, o Município foi condenado ao pagamento de indenização pelos danos materiais ao autor. A sentença foi confirmada pelo TJRS.



(imagem meramente ilustrativa)


Caso
Em visita ao Parque de Exposições Alfredo Schmidt, onde se realizava a VII EXPOAP (Exposição/Feira municipal) o autor da ação deixou sua moto no estacionamento. Após a visita, quando retornou, não a encontrou mais. Afirmou que em razão do ocorrido pernoitou na casa de parentes, sem poder deslocar-se até sua residência, voltando para casa de carona no outro dia.
Segundo o autor, o furto da motocicleta ocorreu por inobservância dos preceitos de guarda e vigilância do poder público, proprietário do estacionamento e organizador do evento. Ele ingressou na Justiça pedindo a reparação pelos danos materiais e indenização por danos morais.

Sentença
O processo foi julgado pela Juíza de Direito Simone Brum Pias, da Vara Judicial da Comarca de Augusto Pestana.
Segundo a magistrada, pelo relato das testemunhas foi possível concluir que a responsabilidade pela entrada no parque, assim como pela cobrança de ingressos, era do Município. Também argumenta que consta no art. 9º do Decreto Executivo n. 2155/09 que regulamenta a participação do Município e das demais entidades na Feira em Augusto Pestana, que o Município é o promotor do evento, sendo responsável pela contratação de empresa de segurança.
Pelo furto da motocicleta o Município foi condenado ao pagamento dos danos materiais de R$ 2.897,00, corrigido monetariamente pelo IGP-M e acrescido de juros moratórios de 12% ao ano a contar da data do evento danoso. Foi negada indenização por danos e danos morais.

Apelação
No recurso julgado pela 9ª Câmara Cível, a Desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira confirmou a sentença de 1º Grau, que estabeleceu a reparação pelos danos materiais. Ela afirmou que ficou comprovada a responsabilidade do Município. Reitero que o fato de não haver cobrança para o estacionamento não afasta o dever de indenizar, mormente quando já é cobrado dos usuários um valor pela entrada no evento, afirmou Iris Helena Medeiros Nogueira.
Com relação aos danos morais, assim como na sentença, a Desembargadora relatora afirma que o simples furto da motocicleta, assim como na grande maioria dos furtos de veículos, trata-sede mero dissabor/aborrecimento, que faz parte da vida cotidiana.
A magistrada afirma inda que as pequenas contrariedades da vida, os dissabores e aborrecimentos não são tidos como causa de indenização econômica. Assim como a doutrina e a jurisprudência, o bom senso e a razoabilidade impõem que assim se pense e se decida.
Participaram do julgamento, além da relatora, os Desembargadores Tasso Caubi Soares Delabary e .Marilene Bonzanini.

Apelação nº 70043342872




EXPEDIENTETexto: Rafaela SouzaAssessora-Coordenadora de Imprensa: Adriana Arend
imprensa@tj.rs.gov.br
Publicação em 03/08/2011 11:49

Primeiros socorros para motociclistas

Os fabricantes de motocicletas fazem de tudo para dotá-las de dispositivos de segurança e eficiência: a moto moderna é mais segura que as antigas. Entretanto, continuam sendo muito graves quaisquer acidentes envolvendo motocicletas. Os motivos específicos ligados às MOTOS são:

* Motores possantes, que possibilitam grandes velocidades em curtos trechos de aceleração.
* Motos são estreitas e não necessitam de pista inteira, com o que surge a tentação, para o piloto, de trafegar entre filas de outros veículos para driblar engarrafamentos de trânsito.
* O piloto e seu eventual acompanhante não estão protegidos por uma cabine, como a dos automóveis. Também não contam com cintos de segurança ou “air-bags”.
* A moto, por possuir apenas duas rodas, cai lateralmente quando falha o equilíbrio do seu piloto ou quando ocorre uma derrapagem.
Em caso de queda:
* Separar-se imediatamente da moto: tanto a moto como o piloto deslizarão até parar, sendo lógico agir para que a moto não venha a ferir o piloto após a queda.
* Não apoiar mãos e pés no solo: deslizar de costas, queixo colado no peito, com os braços levantados, até a imobilização completa.
* Após parar, manter-se imóvel: por não saber imediatamente se fraturou ou não, o piloto deve primeiro avaliar se está com dores, se está sangrando, se pode efetuar pequenos movimentos. Só após concluir que está bem é que pode, cuidadosamente, tentar levantar-se.
Caso a moto se choque com outro veículo:
* A dianteira da moto pára subitamente e a traseira sobe: se o piloto voar sobre o veículo, deverá encostar o queixo no peito para cair de costas quando terminar o “vôo”.
* Se o corpo do piloto se chocar com outro veículo, provavelmente ocorrerão fraturas.
Em caso de outro veículo vir para cima da moto:
* Levantar a perna que está no lado em que o veículo se aproxima: se conseguir, evitará que seja fraturada, o que é quase uma certeza se houver o choque. Este reflexo de levantar a perna é muito difícil de se adquirir, pois o normal é que a perna direita esteja freando e a esquerda esteja trocando as marchas.
Pular para cima: quando se percebe que ocorrerá a batida lateral, provavelmente, se der tempo, o melhor seja apoiar pés e mãos firmemente na moto e jogar-se para cima: haverá a queda, mas o veículo não se chocará nem passará por cima do corpo do motociclista.


Página Publicada em: abril, 4 de 2011 as 12:04 pm. Na Categoria: Motocicletas

Fonte: http://www.portaldotransito.com.br/seguranca/primeiros-socorros-para-motociclistas.html

Aumenta número de casos de invalidez por acidente no Brasil

As novas regras dos planos de saúde podem ajudar também as vítimas da violência no trânsito. As estatísticas são chocantes. O resultado de tanta imprudência e imperícia ao volante aparece nos números das indenizações pagas por invalidez.

No balanço do primeiro semestre do ano, os casos de invalidez já são a principal causa de indenizações pagas pelo DPVAT, o seguro obrigatório. Os motociclistas e os pedestres atropelados por motos ocupam o primeiro lugar nesse ranking assustador. Tudo ainda pode ser pior, porque não é todo acidentado que recorre, ou seja, que pede o benefício.

Ao todo, o seguro DPVAT pagou este ano R$ 1,1 bilhão em indenizações a vítimas de acidentes provocados por excesso de velocidade, imperícia ou imprudência no trânsito. Só no primeiro semestre deste ano, foram 147 mortes indenizadas por dia.

Além das vítimas fatais, chama a atenção o aumento de casos de pessoas que saíram dos acidentes com sequelas que vão ficar para a vida toda. O número de indenizações por invalidez permanente só vem crescendo nos últimos anos. Em 2008, elas representavam 32% das indenizações. Subiram para 46% em 2009, 60% em 2010 e chegaram a 65% este ano.

“O mais preocupante é que são pacientes jovens. Normalmente são pacientes jovens, principalmente os de acidentes de moto. Isso vai trazer uma invalidez permanente ou uma sequela permanente para esses pacientes”, afirma o ortopedista Érico Filgueira, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.
Eber Dias, 19, ficou tetraplégico depois que capotou o carro, há um ano. “Antes da curva, tem uma reta longa. Eu devo ter embalado muito, criado uma velocidade grande e alta e no final da curva eu freei. Não dei conta de fazer a curva. Eu espero fazer reabilitação. Creio em Deus que vou levantar dessa cama e vou dar uma melhorada”, disse a vítima de acidente.
O crescimento da frota de motocicletas é uma das principais razões para esse aumento do número de acidentes no trânsito.

Fonte: Globo.com


Página Publicada em: agosto, 2 de 2011 as 2:31 pm. Na Categoria: Notícias